sexta-feira, 7 de novembro de 2008

ABRINDO O BAÚ DA MEMÓRIA

Esta semana assisti a um filme que mexeu muito comigo, mais precisamente com minha memória. Foi o filme Letra e Música com uma dupla famosa. Este filme fala de um ex-pop star que vive de sucessos passados e que nunca mais compôs uma canção, até que o destino o coloca de frente com uma escritora que tinha o dom de fazer rimas ricas e cheias de emoção. Ele é convidado por uma cantora de renome internacional a fazer uma canção com o título do seu próximo álbum. Só que ele não consegue mais compor, na verdade o forte dele é a melodia e não a letra. É quando ao tentar compor junto com um letrista conhecido, ela, que está molhando suas plantas, faz uma rima que chama a sua atenção e ele a convida para ser sua parceira. Bom, é melhor você ver o filme. Se você é do tipo romântico (a), vai gostar muito. Você deve estar se perguntando “ e onde entra o tal baú da memória?”. Aí, eu respondo, todos nós temos um baú de memórias, e todo baú e fundo. Então temos memórias superficiais, as recentes, e memórias mais profundas, as mais antigas. Este filme mexeu com as minhas memórias mais profundas, memórias dos meus 16 anos, quando me apaixonei pela poesia. Foi quando comecei a compor as minhas primeiras poesias e canções, poesias que nunca foram publicadas e que estão empoeiradas pelo tempo, dentro de alguma gaveta e canções que nunca foram gravadas e algumas até se perderam com o tempo.

Enquanto eu assistia ao filme, flashes de minha juventude foram passando pela minha mente. Eu me via debaixo de árvores, nas salas de aula, na minha cama, escrevendo poesias. Algumas com destinatária real e outras imaginárias. O interessante é que não foram apenas eventos que relembrei, mas o prazer que sentia ao escrever e a vontade de escrever.

Já faz algum tempo que tento voltar a escrever e não consigo, e isso me fazia mal, porque escrevi tantos poemas e poesias para amores passageiros e agora que encontrei o amor verdadeiro e duradouro, que pasmem! Tem nome, e o dela é Júlia, minha “Marida”, isso mesmo Marida, é assim que carinhosamente chamo a minha esposa, escrevi muito pouco. Vamos fazer 4 anos de casados no 18 de dezembro deste ano. Creio que escrevi muito pouco sobre ela ou sobre o nosso amor, nosso ministério, nosso futuro, sobre nós. Mas, em nome de Jesus, isso mudou, o sentimento e a vontade de escrever que por tanto tempo ficaram escondidos no fundo do Baú, foram resgatados e restaurados e este é apenas o primeiro de muitos textos.

Mas o que quero eu com isso? Pedir a você que guardou no fundo de seu baú aqueles momentos especiais, aqueles sentimentos que você nunca mais teve, que você abra o baú de sua memória, tire todo o pó de ressentimentos, de mágoas, de tristezas, de desilusões, e tire de lá tudo aquilo que lhe trás esperanças e alegrias. Seja aquela vontade de tocar um instrumento, escrever poesias, cantar, passear, visitar, pintar. Seja lá o que for que você fazia e deixou de fazer, ore a Deus e peça que traga a sua memória tudo aquilo que lhe dava prazer e que as adversidades da vida e as decepções fizeram com que você colocasse no fundo do Baú.

Eu oro a Deus que todos aqueles que dedicarem um tempo lendo este texto, que o Seu Santo Espírito sonde os corações e traga de volta a memória tudo aquilo que lhes dava prazer e que arranque toda raiz de amargura e desfaça todo laço de ódio e ressentimento para que vivam a vida abundante que Cristo nos dá.

Se este texto trouxe a sua memória algo que te dava prazer, por favor compartilhe conosco. Deixe seu nome, sua cidade e o que você tirou do seu baú.

André Sabatini Vila Velha-ES Tirei do meu baú a vontade de escrever.

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